Quinto filme do realizador iraniano, é o primeiro de sempre a arrecadar três ursos no Festival de Berlim - melhor filme, melhor actor e melhor actriz. A tensão que se sente do princípio ao fim, contém-se a uma explosão. A dor está magistralmente patente na expressão da figura central - a filha do casal - sempre de costas tortas, encolhida sobre si mesma, mas com uma nítida percepção dos acontecimentos, que a fazem perceber como os valores que os seus pais liberais lhe transmitiram não são assim tão lineares. Um conflito entre modernidade e tradição, razão e religião, que se escusa a apresentar culpados ou inocentes. Os personagens tomam decisões e actuam de acordo com os seus princípios. Estreia amanhã. Análise integral aqui.
Antes demais parabéns pelo blogue :) muito bom, já o tenho nos favoritos!
ResponderEliminarGostei da critica e concordo com praticamente tudo! No que diz respeito ao argumento o que mais me fascinou foi a tensão criada, e acima de tudo "o filme não tomar partidos!". As representações são de um realismo assustador. E, por fim, mas em minha opinião o melhor do filme é a realização, com planos, sequências e enquadramentos absolutamente brilhantes, que definem o "ponto de vista" deste filme e do próprio realizador. Tenho de ver mais cinema iraniano agora que me iniciei!
Eu dou nota 9 eheh
Continuação de bom trabalho :)
O cinema iraniano dá cada vez mais cartas. A realização é belíssima, de facto, desde logo por não nos mostrar tudo. Sem dúvida, um dos melhores filmes do ano. Já agora, Pedro, qual é o teu blog?
ResponderEliminarAinda bem que o cinema iraniano cresce, é bom sinal :)
ResponderEliminarEu não tenho blog, por agora! Espero vir a ter dentro em breve, mas a falta de tempo atrasa o processo.
Percebo. O meu ainda é verdinho. Fico então à espera. Até breve!
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